Em primeiro Lugar....
A ideia é expressa por muitos instrutores de condução e por mim inclusive que exercemos a profissão há alguns anos.
Não tenho receio em afirmar que os profissionais desta área são os que menos culpa têm na hora de se apontar o dedo aos responsáveis pelo derramamento de sangue no alcatrão. Muitos dos graves acidentes de que temos conhecimento acontecem por desrespeito às regras básicas de condução e não por impreparação do condutor. Normalmente, sucedem quando os condutores já têm alguns anos de experiência e como tal julgam que sabem tudo e que dominam perfeitamente o veículo.”
Considero que o mal não está nos profissionais desta área, mas sim na falta de civismo e de educação da grande maioria dos condutores.
Nesta, a solução passa pela formação dos futuros condutores quando estes ainda se encontram no primeiro ciclo e pelo bom exemplo dos pais ou familiares.
​
A titulo de exemplo do que acabo de exprimir, verifico no dia-a-dia desta profissão que são raros os automobilistas que ao se aperceberem de que ali segue um veículo de instrução e facilitam a sua passagem ou demonstram ter paciência para que o aluno faça a respectiva manobra.
A renovação da carta com mais antecedência e a obrigatoriedade de os condutores frequentarem escolas de condução para actualizações, são algumas das soluções para a redução da sinistralidade em Portugal. É necessária formação contínua desde casa com a educação sempre presente.